MIS inicia residência artística sobre a ditadura civil-militar brasileira

Confira a programação
O MIS selecionou 10 participantes por meio do Edital Frei Tito, e cada pessoa receberá uma bolsa de R$ 2.000,00; rodas de conversa são abertas ao público / Foto: Governo do Ceará

Até o dia 14 de fevereiro, o Museu da Imagem e do Som (MIS) recebe a Residência Artística “Memória Presente: Arte contra o Esquecimento”, mediada pelo coletivo cearense Aparecidos Políticos. Através do Edital Frei Tito, foram selecionados dez pesquisadores e artistas que participarão do programa, recebendo uma bolsa de R$ 2.000,00 ao final do processo.

A Residência

A residência é um espaço para criação, investigação e troca de experiências, focando nas relações entre arte, política, memória e direitos humanos. O objetivo é promover reflexões sobre o direito à memória, explorando as lembranças e esquecimentos que marcaram a história política do Brasil, especialmente no contexto do regime militar. A carga horária total é de 40 horas/aula, e ao final, cada participante deverá produzir um memorial descritivo.

A residência contará também com a participação de duas integrantes do Grupo de Arte Callejero, ativo na Argentina há 27 anos na luta por memória, verdade e justiça.

Os Grupos

O Coletivo Aparecidos Políticos, fundado em 2010 em Fortaleza, Ceará, dedica-se à preservação da memória sobre a ditadura militar brasileira e suas consequências. Entre suas ações, destaca-se o projeto “Conexões Cartográficas da Memória” (2014), que mapeou locais de memória da ditadura em Fortaleza.

Já o Grupo de Arte Callejero (GAC), criado em 1997 em Buenos Aires, Argentina, é um coletivo de artistas que combina arte e política, desafiando as fronteiras entre esses campos. O grupo é conhecido por suas intervenções públicas, abordando temas como direitos humanos e justiça social, com ênfase na luta pela memória, verdade e justiça na Argentina.

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