
O mercado musical brasileiro movimentou R$ 116 bilhões em 2024, segundo o estudo “O PIB da Música no Brasil”, realizado pela Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima).
A maior parte desse montante vem das apresentações ao vivo, que somaram R$ 94 bilhões. Em seguida, aparecem os segmentos de compra e venda de instrumentos e equipamentos de áudio (R$ 13,9 bilhões) e gravação de músicas (R$ 3,4 bilhões). Completam a lista o fomento público (R$ 2,6 bilhões) e os direitos autorais (R$ 1,8 bilhão).
No setor de gravação, o streaming é o principal impulsionador, responsável por 87,6% dos R$ 3,4 bilhões arrecadados. Esse desempenho coloca o Brasil entre os dez maiores mercados fonográficos do mundo.

Apesar da expressiva movimentação financeira, apenas uma pequena parte chega efetivamente aos artistas. Em 2024, os músicos receberam cerca de R$ 700 milhões, enquanto os compositores ficaram com R$ 250 milhões. Isso ocorre porque as receitas das plataformas de streaming são divididas entre músicos, gravadoras e compositores.