Ciclo Carnavalesco de Fortaleza gerou quase R$ 1 bilhão

Houve um aumento de 25% em relação ao ano passado
O Ciclo Carnavalesco começou com Jorge Aragão, no final de janeiro / Foto: G1/Divulgação

O Ciclo Carnavalesco de Fortaleza gerou uma receita de R$ 973,1 milhões para a cidade. Esse valor, que engloba o Pré e o Carnaval, representa um aumento de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a receita foi de R$ 777,8 milhões.

As informações são do Observatório do Turismo, uma instituição dedicada a monitorar os impactos do setor turístico na Capital.

O prefeito Evandro Leitão (PT) acredita que o aumento significativo na receita se deve à decisão de descentralizar as festas, que passaram de 10 para 20 locais na cidade, ao mesmo tempo em que se conseguiu economizar R$ 1 milhão em relação aos gastos de 2024.

“Com a descentralização, você proporciona o acesso ao lazer para todas as regiões de Fortaleza. Ou seja, cria-se uma expansão econômica para outras áreas, pois as pessoas não precisam se deslocar apenas para a Beira-Mar, e o dinheiro circula mais nas próprias comunidades”, defendeu ao site da prefeitura.

Recorde de empregos e turistas

A movimentação econômica gerada pelo Carnaval também impacta diretamente na criação de empregos. Durante o evento, foram gerados mais de 56 mil postos de trabalho, tanto formais quanto informais, superando a previsão inicial de 30 mil vagas.

A secretária da Cultura de Fortaleza, Helena Barbosa, ressalta a importância da Cultura como um impulsionador essencial da economia local: “Uma programação cultural tem o poder de ativar todo o ecossistema da economia criativa de um território. Ao organizar um evento cultural, movimenta-se diretamente uma cadeia econômica que envolve artistas, técnicos, produtores e todos os serviços necessários à produção. Indiretamente, também são estimulados setores como moda, artesanato, alimentação e bebidas, entre outros”.

Em relação ao número de turistas, mais de 200 mil visitantes estiveram em Fortaleza, um aumento em comparação ao ano passado, quando a estimativa era de 194 mil.

Além disso, a média de gasto por turista alcançou R$ 3.518,08, superando os R$ 3.030,30 inicialmente previstos. O impacto direto, levando em conta o número de visitantes e o gasto médio, foi de R$ 703,6 milhões, também ultrapassando os R$ 601,1 milhões estimados.

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