Em Fortaleza, roteiristas de Ainda Estou Aqui discutem o processo de construção do filme

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O debate ocorreu na última quinta-feira, 20 / Foto: Gabriel Amora

Na semana passada, a Sala 2 do Cinema do Dragão do Mar foi palco da exibição de Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar 2025 de Melhor Obra Internacional, seguida de um enriquecedor debate com os roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega, que compartilharam os bastidores do processo criativo do longa.

Durante o evento, os roteiristas responderam às perguntas dos fãs e aprofundaram-se nas especificidades do trabalho de escrita que levou cerca de sete anos para ser concluído. Eles explicaram como a adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, foi realizada, detalhando desde o início até o final da produção.

Em exclusiva ao Portal Veredas, os roteiristas foram questionados sobre o momento em que a figura de Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar, é finalmente “enterrado” no enredo, por meio de uma pergunta de uma das filhas.

Com emoção, Murilo e Heitor recordaram uma experiência marcante no Festival de Veneza, quando as filhas reais de Rubens Paiva se aproximaram deles para agradecer pela maneira como conseguiram dar forma à figura de seu pai no filme.

“É interessante fazer essa pergunta, mas, enquanto no filme eles discutem a possibilidade de ‘enterrar’ o pai, na vida real, nós conseguimos dar uma vida para esse homem, que teve pouco registro público e poucas imagens gravadas. Encontramos o seu corpo, conseguimos acompanhar como ele era, como pai, como político, e em tantas outras facetas. Não enterramos nada, encontramos o seu corpo”, disseram, emocionados, sob aplausos do público.

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